sábado, 9 de maio de 2009

Entrevista com Rayana Brêda


A representante do Estado do Pará no Miss Brasil 2009, Rayana Brêda, 19, contou em entrevista para o caderno VOCÊ sobre a sua rotina para o concurso, suas expectativas e o papel da família nesse momento tão importante. A Miss chegou a São Paulo no último dia 29 de abril, mas antes já estava em Minas Gerais, ensaiando com Nadja Micherife, consultora oficial de beleza do Miss Brasil. “Passei duas semanas visitando clínicas de massagem, estética, aulas de etiqueta, postura, desenvoltura e passarela”. Já em São Paulo, a rotina de Rayana não mudou em nada, muito pelo contrário, os compromissos só aumentaram.

“Estamos com a agenda lotada, são fotos, exames médicos, testes de vídeos, almoços, coquetéis e agora os ensaios com o coreógrafo americano Scotch, que duram quatro horas por dia,com apenas cinco minutos de intervalo. Nessa correria, dormimos em média três horas por dia”. Porém, nem tudo tem aquele clima de trabalho. “Temos visitado alguns dos restaurantes mais conceituados de São Paulo e também tivemos a oportunidade de assistir ao espetáculo ‘A Bela e a Fera’”. Essas possibilidades de saborear comidas deliciosas é a maior preocupação da Miss, que não está tendo tempo para malhar. “Quando eu chego ao hotel só consigo lavar o cabelo, tirara maquiagem, fazer máscara, checar o meu e-mail e ligar para os meus pais, já que, celular aqui só é permitido durante o dia em caso de urgência”.

Rayana conta que, para cuidar de tantas meninas, existe a figura da “chaperona”. “O termo vem do francês “cheperon”, que eram pessoas que cuidavam dos reis e cada grupo de nove misses tem uma chaperona, a minha é a Josely Camp”. Quanto à convivência com as outras candidatas, a Miss Pará diz que imaginava o clima bem mais competitivo. “Existe a questão de termos mais simpatia por umas do que por outras, mas mesmo assim é um clima bastante amigável. Tanto que pretendo carregar amizades verdadeiras quando sair daqui. Sinto-me privilegiada por poder conhecer meninas do Brasil inteiro, cada uma com sotaque e cultura diferentes”.

CONFIANÇA

Mesmo esse sendo seu segundo concurso de beleza, Rayana está segura. “As minhas expectativas são as melhores. Estou confiante e feliz, sei que vou fazer bonito lá. E que seja feita a vontade de Deus. Quero que ganhe a pessoa que vai representar melhor o nosso país”. A jovem é modelo internacional há quatro anos, mas deixa claro as diferenças entre ser modelo e ser miss. “Faço parte de algumas agências internacionais, falo inglês e espanhol fluentemente, só que a minha experiência é como modelo. O mundo das misses pede outro lado, o da imagem, do charme, da simpatia. Temos que falar bem, saber de política e outras coisas que a profissão de modelo não exige tanto. Com essa experiência, estou podendo me conhecer mais, aprendendo um pouco mais de mim”.

Quando questionada sobre o que faria caso ganhasse o Miss Brasil, Rayana responde: “Me dedicaria ainda mais. Até agora abri mão de muitas coisas, como viagens internacionais, por exemplo. Tudo para levar o nome do nosso Estado para o resto do Brasil. Algumas pessoas têm uma imagem muito errada do Norte, normalmente as candidatas do Norte e do Nordeste são vistas de maneira diferente das do Sul e do Sudeste. As nortistas são subestimadas, essa é a realidade de vários concursos passados. Mas nós temos mais garra e determinação, somos mais fortes de espírito”. Para ela, ser Miss é um desafio que requer paciência, elegância e muito amor, para que tudo saia o melhor possível. “Entrei nessa luta pra vencer.Não é fácil concorrer com tantas mulheres lindas e inteligentes. O concurso é uma forma de provar para mim mesma que sou capaz”.

fonte :http://www.diariodopara.com.br/noticiafull.php?idnot=42418

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